O céu parecia um imenso algodão cinzento, pesado e pronto para despejar sua fúria líquida sobre a cidade. O rádio anunciava o alerta laranja para chuvas intensas, e nas ruas, as pessoas apressavam o passo, como se pudessem escapar da tempestade iminente. Era um daqueles dias em que a natureza lembrava sua força indomável.

Lembro-me das histórias contadas por minha avó sobre as enchentes de anos atrás, quando as águas do rio invadiam as casas humildes e transformavam as ruas em rios turbulentos. Os vizinhos se uniam, compartilhando comida, abrigo e esperança. Era nesses momentos que a solidariedade em crises se tornava a única boia salva-vidas em meio ao caos.

Enquanto fechava as janelas de casa, pensava nas lições que esses alertas climáticos nos oferecem. Não é apenas sobre a preparação física – estocar alimentos, verificar telhados, limpar calhas –, mas também sobre a preparação emocional e comunitária. Saber que em tempos de adversidade, não estamos sozinhos.


A tecnologia hoje nos avisa com antecedência sobre os riscos que corremos. Um simples “alerta laranja” pode parecer alarmista, mas serve como um chamado à ação. Precisamos ouvir essas advertências com respeito e cautela. Afinal, a segurança começa no reconhecimento da nossa vulnerabilidade frente à natureza.

E enquanto o céu desabava em gotas grossas e incessantes, observei pela janela a dança das águas na rua. Pensei em quantas vezes já enfrentamos tempestades semelhantes e como cada uma delas nos moldou. Que possamos sempre lembrar da importância de estarmos preparados e unidos, pois é na adversidade que revelamos nossa verdadeira força.

Para saber mais sobre como se preparar para chuvas intensas, visite Como se preparar para chuvas intensas. E para dicas de solidariedade em crises, confira Solidariedade em tempos de crise.